Capítulo 29 - Colcha de Retalhos


Constance: Eu acho que a parte mais difícil de ser mulher é ter amigas mulheres.
Finn: Eu acho que a parte mais difícil de ser mulher é não poder ser apenas amiga dos homens. 

Eu não sei se vou saber explicar o que eu quero mas vou tentar. Eu amo esses filmes que tem mães e filhas, ou tias e sobrinhas, ou avós e netas, e durante ele as mais velhas vão contando histórias antigas, rolam uns flashbacks e a vida atual vai se desenrolando no meio disso. Fez sentido? Bom, Colcha de Retalhos é exatamente nesse estilo. Uma moça ta em crise, tem que escrever uma tese e já recomeçou dez mil vezes, ta pra casar com um cara que parece ser perfeito mas ela não tem certeza, enfim, uma bagunça. Daí ela resolve ir passar uma temporada na casa da avó numa cidade afastada pra ver se tem uma luz. Na casa da avó dela se reúnem umas amigas pra montar uma colcha de retalhos a anos, e esse grupo de amigas não podia ser mais diversificado. Tem a avó e a tia dela, que tem uma treta antiga instalada e mesmo assim moram juntas, uma que era nadadora mas aí casou e desistiu dos sonhos, uma que já foi quase escrava, uma que separou do marido e pegou o da outra, enfim, uma confusão sem tamanho. Ela entra no meio disso tudo com os próprios problemas e com o passar do tempo vai ouvindo as histórias dessas senhoras (aí entram os flashbacks que eu amo) e resolvendo a própria vida baseada nas lições de vida que tira disso. No meio também tem um moço gatão que dá em cima dela e, na minha opinião, ela nem faz muita força pra resistir, apesar do noivo apaixonado. 
Já falei que filmes assim são meus queridinhos, e com esse não foi diferente. Apesar de não ter sido AMORRRR, rolou uma conexão bacana e é legal. Talvez seja antipatia com a protagonista ou seja lentinho, mas mesmo assim gostei e dou três estrelinhas. Beijo. 


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